Mercado pecuário enfrenta retração mais intensa que o setor avícola após alerta sanitário; escala confortável e demanda fraca pressionam cotações do boi gordo pelas praças pecuárias do Brasil.

O mercado físico do boi gordo enfrenta uma semana de recuos mais acentuados nos preços em comparação ao frango e ao suíno, mesmo após o primeiro caso de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) ser confirmado em granja comercial no Brasil.

A notícia elevou a cautela no setor de proteínas, mas os impactos imediatos foram mais severos para a bovinocultura de corte. De acordo com Fernando Henrique Iglesias, analista da Safras & Mercado, as escalas de abate confortáveis, com média de 8 a 9 dias úteis, indicam baixa urgência na compra de novos lotes por parte dos frigoríficos.

A sazonalidade, com pastagens deterioradas, aumenta a oferta de boiadas para o abate, o que pressiona as cotações. No Centro-Norte, a oferta de fêmeas permanece significativa, o que pode impactar o mercado até o longo prazo.


  • São Paulo: R$ 301,83/@
  • Goiás: R$ 286,43/@
  • Minas Gerais: R$ 290,47/@
  • Mato Grosso do Sul: R$ 301,14/@
  • Mato Grosso: R$ 297,91/@


Na praça paulista, os preços registraram queda de R$ 2/@ nesta quinta-feira (22/5), ficando, no prazo:

  • Boi comum: R$ 304/@
  • Boi China: R$ 306/@
  • Vaca gorda: R$ 275/@
  • Novilha gorda: R$ 288/@


Frigoríficos suspendem compras do boi gordo e pecuaristas retraem oferta Segundo a Agrifatto, frigoríficos brasileiros suspenderam compras por tempo indeterminado ou atuam pontualmente no mercado. Em resposta, pecuaristas em estados como SP, MS, PR, MG e GO seguraram as boiadas diante da oferta inicial de R$ 300/@, considerada abaixo da expectativa.





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