A expectativa é que os frigoríficos sigam testando o mercado no curto prazo, com tentativas de compra abaixo da referência média. O mercado físico do boi gordo voltou a operar com preços de estáveis a mais baixos nesta quarta-feira, 17, com uma “guerra” sendo travada entre compradores e vendedores, onde os custos de produção assustam os pecuaristas neste momento. Com isso, a guerra no mercado do boi abate movimento de alta.

O ambiente de negócios volta a sugerir pela continuidade do movimento de queda no curto prazo, em linha com a posição bastante confortável das escalas de abate neste momento. O mercado das exportações estão ajudando a manter os preços acima de R$ 300,00/@. 

O cenário, segundo a Scot Consultoria, é de poucos negócios nas praças paulistas, com compradores fora das compras apesar do avanço da semana. Os presentes ofertam preços abaixo da referência vigente, mas sem efetividade na concretização de negócios. O boi gordo está sendo negociado por R$300,00/@, a vaca gorda por R$278,00/@ e a novilha gorda por R$292,00/@, preços brutos e a prazo.

Diante de escalas confortáveis para o período e um incremento na oferta de gado de confinamento, o preço dos bovinos com destino à exportação caiu R$5,00/@, negociados atualmente por R$305,00/@ na praça paulista. 

Já o app da Agronazil, segundo o pecuarista de Leme/SP, o boi para o mercado interno, teve negociação fechada no valor de R$ 300,00/@ com o pagamento no prazo de 30 dias e os abates programados para o dai 06 de setembro. “A incidência de animais a termo é outro fator que mantém a programação da indústria em posição de grande conforto. A expectativa é que os frigoríficos sigam testando o mercado no curto prazo, com tentativas de compra abaixo da referência média, comenta o consultor. Para que haja alta dos preços do boi gordo é necessário o encurtamento das escalas de abate e enxugamento dos estoques de carne dos frigoríficos”, diz Iglesias, da Agência Safras.

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