O mercado físico do boi gordo encerrou o dia 29 de abril com queda expressiva nas cotações, refletindo o avanço da oferta de animais terminados e o alongamento das escalas de abate por parte dos frigoríficos. A arroba foi negociada a R$ 319,90, com queda diária de 1,23%, conforme o Indicador Cepea/B3, interrompendo a estabilidade observada no dia anterior.

Boi gordo sob forte pressão acirra a guerra entre pecuaristas e frigoríficos; veja as cotações! Apesar da pressão, o mercado não colapsa graças a dois fatores de sustentação: o avanço das exportações e a expectativa de aumento do consumo interno com a chegada do Dia das Mães, conforme destacou o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

Cotações regionais do boi gordo

Segundo levantamento da Scot Consultoria, o recuo atingiu tanto o boi “comum” quanto o “boi-China” nas praças paulistas, onde as arrobas caíram R$ 5/@, sendo negociadas a R$ 320 e R$ 325, respectivamente, no pagamento a prazo e em valores brutos.

  • São Paulo: R$ 322,67
  • Goiás: R$ 301,07
  • Minas Gerais: R$ 317,94
  • Mato Grosso do Sul: R$ 323,18
  • Mato Grosso: R$ 324,85

As fêmeas permaneceram estáveis em São Paulo: R$ 285/@ para vaca e R$ 305/@ para novilha. Tendência de queda deve continuar. 

De acordo com a Agrifatto, mesmo com a entrada dos salários no início de maio e o estímulo ao consumo, o movimento de pressão baixista não deve ser revertido a curto prazo. “Historicamente, o mês de maio registra preços inferiores aos de abril, e isso deve se repetir novamente este ano”, observou a consultoria.






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