Balanço da Polícia Militar Ambiental (PMA), divulgado nesta segunda-feira (5), mostra que, durante o período de defeso para proteção da reprodução dos peixes, a piracema, que ocorreu de novembro do ano passado a janeiro deste ano, houve uma queda de 27% no número de pessoas autuadas e de 20% no número de pescadores apreendidos, em comparação com o mesmo período do ano passado. Por outro lado, houve um aumento de 86% na quantidade de pescado encontrado de forma irregular. Somente em uma operação, em Corumbá, 949 kg de peixes foram apreendidos.

 

A PMA informou ainda que o valor das multas aumentou mais de 34%, chegando a R$ 147 mil, durante a operação deste ano. Entre os equipamentos apreendidos, houve um aumento de 61% no número de redes de pescas apreendidas, passando de 33 para 86.

 

De acordo com a polícia, está sendo realizado um trabalho preventivo para manter a quantidade de pescado apreendida dentro do aceitável. A PMA espera que, com a fiscalização intensiva, haja sempre um grande número de pessoas presas no momento que iniciam a pescaria, ou seja, sem que tenham conseguido capturar grande quantidade de pescado. Esta é a melhor estratégia e é o que vem acontecendo em cada piracema, em que a quantidade de pescado apreendida vem sendo reduzida, mantendo-se a mesma média de pessoas presas.

 

Os resultados obtidos na fiscalização durante a “operação piracema” demonstram que a estratégia que a Polícia Militar Ambiental tem mantido nos últimos 15 anos, de monitorar os cardumes e destinar a fiscalização aos pontos críticos, que são as cachoeiras e corredeiras continua dando certo, pois os números de pescado apreendidos têm se estabilizado a cada período de piracema.

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