Em julho preço da arroba subiu quase R$ 14
Os valores da arroba na primeira quinzena de julho fecharam com uma valorização de quase R$ 14,00/@, cenário esse que já deu sinais de mudanças, principalmente após o alongamento das escalas de abate. Com isso o mercado físico do boi gordo registrou preços de estáveis a mais baixos nesta sexta-feira, 15, a depender da praça pecuária avaliada.
Com uma queda de braço sendo travada entre pecuaristas e indústrias, a finalização da semana foi marcada pela inexpressiva fluidez dos negócios. Com maior conforto em suas escalas de abate, muitas indústrias frigoríficas estão ausentes da compra de gado. Dessa forma, o cenário para o curto prazo é desesperador para o produtor rural!
Agora é o momento do pecuarista se unir e fazer sua parte, reter os animais para abate, criando uma lacuna na oferta de matéria prima para a indústria, foçando uma nova onda de valorização antes do término da primeira quinzena de agosto.
Segundo a Agrifatto, os impactos da menor oferta de boi gordo na entressafra ainda não foram vistos, o que resulta em escalas mais alongadas para os frigoríficos. Todas as praças acompanhadas se encontram com as programações de abate acima da média dos últimos 12 meses, enquanto a média nacional das escalas de abate está em 12 dias úteis, avanço de 2 dias no comparativo semanal.
O Indicador do Boi Gordo Cepea, encerrou a primeira quinzena de julho com uma valorização de R$ 13,45/@, conforme o gráfico abaixo. Dessa forma, a variação mensal está em 1,78%. Já a cotação em dólar, encerrou a a sexta-feira, cotado a US$ 60,28/@, aproveitando a maior competitividade da carne brasileira frente aos seus concorrentes.
Segundo a Scot Consultoria, Com escalas de abate confortáveis, muitas indústrias permaneceram fora das compras nesta sexta-feira. Com isso, as cotações estão estáveis na comparação feita dia a dia nas praças paulistas. Boi, vaca e novilha gordos estão cotados em R$313,00/@, R$282,00/@ e R$304,00/@, na mesma ordem, preços brutos e a prazo.
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