Geadas: como diminuir danos no campo
Soluções nutricionais reduzem os estresses sofridos por
cultivos durante o inverno
Julho e agosto de 2022 prometem frio intenso e períodos de
geada. A previsão, realizada pelo Climatempo,
aponta a chegada de massas de ar polar em algumas regiões do País,
deixando produtores rurais em alerta. Sul e Sudeste, maiores responsáveis pelo
PIB do agronegócio brasileiro, serão os mais afetados pelas baixas
temperaturas. Neste cenário, é possível reduzir os danos da estação por meio de
técnicas de manejo e uso de soluções nutricionais.
Segundo a engenheira agrônoma,
doutora em proteção de plantas e gerente técnica de grãos da AlltechCrop
Science, Mayra Soares, geadas
dificilmente afetam 100% das lavouras, acontecendo, na maioria das vezes, de
forma pontual. “Claro que tudo depende da intensidade do frio, mas, de modo
geral, apenas uma parte do plantio é afetada. E, com as tecnologias atuais,
podemos nos antecipar a esse evento, tomando medidas para prevenir grandes
perdas”.
Complementando, o PhD em
ciências do solo e gerente técnico de hortifrúti e café, Marcos Revoredo,
afirma que, algumas culturas são mais sensíveis ao frio intenso do que outras.
“Cultivares de clima tropical, como o cafeeiro, frutas cítricas, banana, e
também as hortaliças, como por exemplo, as folhosas e o tomate, são as mais
suscetíveis e acarretam maiores impactos econômicos". Pensando nisso, ele
recomenda cuidados desde o princípio, evitando o plantio em locais de baixadas
e encostas, onde os danos podem ser mais severos. “No caso de hortaliças, é
importante realizar o plantio em períodos de menor ocorrência de geadas, assim
como, dar preferência a ambientes cobertos e protegidos”. As práticas
culturais, como a irrigação por aspersão ou a neblina artificial, a depender do
tipo de geada, nos momentos que antecedem a sua ocorrência, são práticas comuns
no hortifrúti, para evitarmos possíveis danos, finaliza Revoredo.
Outra solução é a aplicação de elementos
nutricionais capazes de reduzir o estresse da planta em decorrência das baixas
temperaturas. “O produtor pode usar tecnologias nutricionais para aumentar o
metabolismo das plantas, o que permitirá um maior acúmulo de solutos na seiva
e, assim, diminuir o ponto de congelamento celular”, explica Mayra, que recomenda
o uso de aminoácidos associados a nutrientes. “ Nós conquistamos muitos cases
de sucesso com a combinação de aminoácidos complexado com cálcio, boro e
magnésio, como é o caso do Liqui-Plex® CaMg+B, solução biotecnológica
desenvolvida pela AlltechCrop Science. Fazendo a aplicação de 3 a 5 dias antes
da geada, conseguimos aumentar o desempenho metabólico da planta, assegurando
uma maior concentração de sólidos solúveis e diminuindo o risco de pontos de
congelamento”.
E depois da geada?
A recomendação da especialista é que, após o fenômeno,
produtores rurais invistam em produtos biotecnológicos com alto teor de
aminoácidos, como os encontrados no Liqui-PlexBonder. “Com essa aplicação,
depois da geada, quando a planta está retomando o seu desenvolvimento, conseguimos
reduzir o estresse sofrido. O emprego de aminoácidos, como os da Linha
Nutrição, é muito importante para a recuperação do cultivo. Isso potencializa a
bioatividade do desenvolvimento da planta, favorecendo uma maior efetividade no
crescimento vegetal.
Sobre a AlltechCrop Science
A AlltechCrop Science, divisão
agrícola da Alltech Inc., desenvolve soluções naturais para os desafios da
agricultura nos principais mercados do mundo. Por meio de produtos com alto
valor agregado e tecnologia exclusiva nas linhas de fertilizantes sólidos,
nutrição, solo, proteção e performance, auxiliando na sustentabilidade e
lucratividade ao produtor rural. A AlltechCrop Science do Brasil é formada pela
maior fábrica de leveduras do mundo, localizada em São Pedro do Ivaí (PR), pela
sede em Maringá (PR) e pela unidade em Uberlândia (MG). Assessoria
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