Ontem quarta-feira, os preços do boi gordo no interior de São Paulo – referência para as demais praças pecuárias brasileiras – repetiram o comportamento registrado no dia anterior e cederam mais R$ 2/@ (mesmo patamar de baixa verificado na terça-feira, 2 de agosto), ficando em R$ 304/@ (macho comum, direcionado ao mercado interno), valor bruto e a prazo, segundo informa a Scot Consultoria.

A novilha gorda teve recuo diário de R$ 1/@, atingindo R$ 297/@ em Sã Paulo, enquanto a cotação da vaca gorda permaneceu estável nesta quarta-feira, em R$ 280/@ (valores brutos, no prazo), acrescenta a Scot.

O boi- China (abatido mais jovem, com idade até 30 meses) segue ao redor de R$ 315/@ na praça paulista.

Pelos dados apurados pela IHS Markit, o mercado brasileiro do boi gordo teve aumento de liquidez nesta quarta-feira, após iniciar os primeiros dias da semana em ritmo moroso de negócios.

Tal comportamento, diz a consultoria, contribuiu para novos avanços nas escalas de abate das principais indústrias frigoríficas do País.

A aparente facilidade no preenchimento das escalas de abate pegou de surpresa boa parte dos pecuaristas consultados pela IHS Markit nesta quarta-feira.

No entanto, embora as indústrias tenham conseguido sucesso momentâneo na estratégia de pressão de arroba, não há espaço para quedas mais acentuadas nos preços do boi gordo neste segundo semestre, já que o setor passa pelo período de entressafra de animas terminados a pasto e as exportações de carne bovina continuam altamente aquecidas, contribuindo para o escoamento de parte da produção.


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