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O trânsito de bovinos e bubalinos entre Mato Grosso do Sul e todo o Brasil está agora liberado, uma decisão que marca um avanço significativo para a pecuária nacional. Essa mudança ocorre após o Brasil ser reconhecido, em maio deste ano, como livre de febre aftosa em sua última zona de imunização, durante a 92ª Sessão Geral da Assembleia Mundial de Delegados da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

O ofício do Ministério da Agricultura, que comunica essa liberação, se estende a diversos estados, incluindo Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal. O documento enfatiza que não há mais restrições para o trânsito de animais suscetíveis à febre aftosa entre as zonas livres, respeitando, no entanto, as normas vigentes e as ações de fiscalização em cada estado.

Com esse reconhecimento, todo o território nacional agora possui a mesma condição sanitária, o que representa um marco histórico para a pecuária brasileira. A portaria 665 do Ministério da Agricultura, que anteriormente proibia o trânsito de animais de estados ainda em processo de reconhecimento, perde sua validade.

Jaime Verruck, titular da Semadesc, destacou a importância desse novo status, afirmando que não existem mais restrições sanitárias para o transporte de bovinos e bubalinos entre as zonas livres do país. Essa mudança deve impulsionar ainda mais a movimentação do mercado e fortalecer a pecuária brasileira.