Com isso, o animal terminado agora vale R$ 232/@ no mercado de São Paulo, no prazo, ante o preço de R$ 230/@ da última sexta-feira.

Por sua vez, as cotações da vaca e a da novilha mantiveram-se estáveis na praça paulista, negociadas em R$ 207/@ e R$ 220/@, respectivamente, de acordo com Scot.

A cotação do “boi-China” (base SP) também não mudou, mantendo-se em R$ 235/@, um ágio de R$ 3 sobre o boi “comum”.


Balanço semanal

Mesmo com o avanço da segunda quinzena de agosto/24, período caracterizado por menor consumo de carne bovina no mercado doméstico, os frigoríficos continuam a “batalhar” para manter as escalas de abate alongadas, aceitando pagar um pouco mais pelos animais, relata a Agrifatto.

Como resultado, as escalas de abate recuaram um dia útil na média nacional, estabelecendo-se em 9 dias úteis na última sexta-feira (16).

“Apesar deste cenário atual de redução nas programações de abate, os dados recentes do IBGE indicam que o Brasil deverá alcançar um recorde histórico em 2024, mesmo que o número de bovinos abatidos se reduza no segundo semestre deste ano”, observa a Agrifatto, que acrescenta: “A percepção ainda é de um mercado bem ofertado, porém, agora está mais equilibrado (oferta x demanda)”.

Ao longo da última semana, relembra a Agrifatto, o mercado físico do boi gordo se manteve firme, com os preços se elevando em todo o País.

Apesar da lentidão no escoamento da carne bovina no varejo, as exportações estão em bom ritmo, o que sustenta os preços do boi gordo, ressalta a consultoria.

O indicador Agrifatto (baseado nos negócios envolvendo 17 praças brasileiras) apontou um acréscimo de 0,47% no preço do boi gordo, no comparativo semanal, apresentando um valor médio de R$ 233,68/@.

De maneira semelhante, o indicador Cepea registrou um aumento de 0,53%, com o preço alcançando R$ 234,27/@.

No mesmo sentido, o bezerro apresentou um acréscimo de 0,51%, situando-se em R$ 2.073/cabeça. “Esse aumento pode estar atrelado as recentes valorizações do boi gordo, dando mais confiança aos recriadores, que começam a investir mais em animais de reposição”, observa a Agrfifatto.

Dessa forma, diz a consultoria, a relação de troca entre o bezerro de 200 kg e o boi gordo de 20 arrobas ficou em 2,26 cab./cab. na parcial de ago/24 e possivelmente deve encerrar com patamares próximos aos vistos em julho/24.

Mercado futuro

Contrariando a tendência de firmeza no mercado físico, o mercado futuro apresentou desvalorizações em seus contratos na última semana, com o vencimento para outubro/24 indicando a maior queda, de 1,37%, encerrando a sexta-feira em R$ 240,65/@.

“Apesar dessas quedas, o ágio do preço futuro na B3 sobre o preço físico do boi gordo continua, embora tenha ocorrido uma retração na comparação entre a semana retrasada e a semana passada”, relata a Agrifatto.

Mesmo com o recuo semanal, o contrato com vencimento em outubro/24 ainda apresenta um ágio de 3,1% sobre o mercado físico, acrescenta.

Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na última sexta-feira (16/8):

São Paulo — O “boi comum” vale R$235,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$237,50. Vaca a R$210,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abates de onze dias;

Minas Gerais — O “boi comum” vale R$225,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$227,50. Vaca a R$205,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de nove dias;

Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$235,00 a arroba. O “boi China”, R$240,00. Média de R$237,50. Vaca a R$210,00. Novilha a R$220,00. Escalas de sete dias;

Mato Grosso — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$212,50. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de nove dias;



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