Milho tem ritmo de negócios lento no mercado interno, produtores ainda colhendo soja
Os preços do milho seguem em queda no Brasil, com desvalorizações ainda mais expressivas registradas nos últimos dias.
De acordo com pesquisadores do Cepea, a pressão sobre os valores vem da menor demanda, da melhora no ritmo da colheita da safra verão (que eleva a oferta em todas as regiões) e do desenvolvimento satisfatório da segunda safra.
Nesse cenário, produtores vêm priorizando a colheita da soja (que deve registrar produção recorde), e compradores se mantêm afastados das aquisições de milho, à espera de quedas ainda mais intensa nos preços, principalmente no segundo semestre, quando se inicia a colheita da segunda safra.
Soja
A safra recorde de soja no Brasil e o baixo volume negociado antecipadamente mantêm os preços do grão em queda, conforme indica levantamento do Cepea.
Diante disso, no início da semana passada, os Indicadores ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá (PR) e CEPEA/ESALQ – Paraná chegaram a operar nos menores patamares desde meados de setembro/20, em termos nominais.
Nos dias seguintes, entretanto, a queda nos preços internos foi limitada pela valorização do dólar frente ao Real, que incentivou alguns negócios no Brasil.
Quanto aos derivados, os valores do farelo e do óleo de soja também estão recuando no mercado doméstico, influenciados pela demanda enfraquecida e pelo menor custo com a matéria-prima. Cepea/Esalque
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