A partir de hoje (1), a modalidade de pesca esportiva pesque-solte no Rio Paraguai está liberada pela Polícia Militar Ambiental (PMA). Para alavancar ainda mais o setor, os empresários de turismo de Corumbá estão reforçando uma campanha pela proibição da captura e o transporte de espécies do Pantanal, mas o setor defende a manutenção do pesque-solte o ano todo, com base em pesquisa, que aponta a adesão da maioria dos pescadores que visitam a região.

 

“O pesque-solte não preservaria apenas o peixe, mas a atividade pesqueira, que inclui o pescador profissional e o turismo, que emprega milhares de pessoas”, afirma o empresário Luiz Antonio Martins, que atua no segmento em Corumbá. A maioria dos operadores fechou pacotes em fevereiro e vão trabalhar o mês todo – um bom indicativo para a temporada.

 

Desde 2008, a PMA tem realizado um trabalho estratégico de fiscalização no principal rio pantaneiro, especialmente na fronteira com o Paraguai e a Bolívia e a divisa do Estado com Mato Grosso. O pesque-solte, em Mato Grosso do Sul, abrange os municípios de Corumbá, Ladário e Porto Murtinho.

 

A atuação estratégica da PMA, durante o pesque-solte, inclui fiscalização na calha do Rio Paraguai e no entorno do Parque Nacional do Pantanal, no limite de Corumbá com Poconé (MT). Equipes da sede (Campo Grande) são deslocadas para reforçar a ação nestas áreas, com o objetivo de evitar que os pescadores que praticarão a modalidade permitida matem o peixe.  Quem for pego transportando pescado será autuado e preso por pesca predatória.

 

À exceção do pesque-solte, a PMA informa que a única pesca permitida neste período, na Bacia do Rio Paraguai e nos rios de domínio do Estado de Mato Grosso do Sul da Bacia do Paraná, é a pesca de subsistência praticada pelas comunidades tradicionais.

 

“Portanto, a população das cidades lindeiras, bem como pessoas que vão passar o final de semana em ranchos às margens dos rios, não podem pescar de forma alguma”, esclarece o tenente-coronel Edmílson Queiroz, relações públicas da PMA.

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