Pouco se falou do que realmente estava apostando no mercado do boi gordo, utilizando-se da “cortina da gripe aviária”; Agora, o cenário é de redução na oferta, entrada de tensão e mercado externo super aquecido.

A virada do mês de maio para junho traz uma onda de otimismo para o mercado do boi gordo, com analistas e pecuaristas atentos aos sinais que indicam potencial valorização da arroba nos próximos dias.

De acordo com informações da Agrifatto e Safras & Mercado, consultorias especializadas no acompanhamento diário das negociações em diversas praças pecuárias do Brasil, o encurtamento das escalas de abate e o bom desempenho das exportações encontradas para um ambiente de retomada nos preços.

Conforme apurado pela Agrifatto, a mídia nacional das escalas de abate encerraram a semana de 30 de maio com apenas 8 dias úteis, uma redução em relação aos 9 dias da semana anterior. Esse cenário é impulsionado pela estratégia de manutenção de boiadas nas fazendas, com os pecuaristas aproveitando a boa qualidade das pastagens, mesmo no início do período seco, para manter os animais no campo e aguardar os melhores preços.

Essa postura por parte dos produtores força os frigoríficos – especialmente os de menor porte – a realizar negociações em patamares mais elevados, na tentativa de manter suas linhas de redução em funcionamento. Segundo Fernando Henrique Iglesias, da Safras & Mercado, embora as altas não sejam explosivas, há registro de negócios acima da referência média em importantes praças pecuárias.

Arroba reage em São Paulo e nos contratos futuros

Na ultima semana, o boi gordo “comum” foi cotado a R$ 300/@ em São Paulo, enquanto o boi-China caiu R$ 310/@, segundo a Agrifatto. A Scot Consultoria também apontou preços em alta, com destaque para o boi comum a R$ 302/@, a vaca gorda a R$ 275/@ e a novilha gorda a R$ 288/@.





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