Ignorando os gastos públicos e na contramão da crise que assola o Estado, a Assembleia Legislativa do Estado, sem ter feito licitação, pagará pelos serviços do advogado Luiz Henrique Volpe Camargo pouco mais de R$ 79 mil. O professor de pós-graduação da UCDB terá o trabalho assessorar a CPI que investiga os benefícios concedidos pelo estado a JBS.

 

Para amenizar o custeio da CPI, presidente da casa de Leis, Deputado Estadual Junior Mochi, deveria convocar alguns dos aprovados em concurso público feito ainda este ano, já que o salário dos aprovados seria pouco mais de R$ 4 mil. Até o momento somente uma advogada foi contratada dos sete inscritos pelo edital.

 

Conforme declaração do presidente da CPI, o Deputado Estadual Paulo Corrêa, na última semana, a Comissão fará oitivas em Brasília, o que deverá ter mais gastos para o contribuinte. Com as viagens, diárias serão pagas aos deputados e assessores que estarão na capital nacional, acompanhando os parlamentares.

 

Uma pesquisa realizada no portal da transparência da Assembleia Legislativa mostra que o contribuinte não sabe quanto um deputado recebe de diárias em viagens interestaduais e estaduais. O portal deveria mostrar todos os gastos e investimentos feitos na Casa de Leis, mas o que há somente são documentos antigos que não mostram a realidade.

 

Levantamento realizado no final do ano passado por uma revista de circulação nacional informou que a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul não quis informar os gastos com deputados, mas a média chega perto dos R$ 60 mil, com pagamento de salários e despesas com pessoal.

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