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O futuro mercado do boi gordo na Bolsa Brasileira (B3) apresentou um desempenho misto na última sessão, com alguns contratos registrando leves quedas e outros, pequenas altas. O contrato para junho/25 caiu 0,03%, enquanto julho/25 teve um pequeno aumento de 0,05%. A semana começou com baixas, mas a partir de quarta-feira, os preços obtiveram a se estabilizar e os ganhos do registrador.

Os contratos de junho e julho mostraram aumentos em relação ao início da semana, refletindo uma leve recuperação. A análise indica que o volume negociado na sessão foi abaixo da média, o que sugere uma certa tranquilidade no mercado. Além disso, a saída de animais de pasto e a expectativa de uma entressafra planejada para o cenário observado.

O impacto da gripe aviária ainda é sentido no mercado, afetando os preços de outras proteínas, como frango e ovos, e contribuindo para a competitividade da carne bovina. Especialistas apontam que o segundo semestre poderá mostrar uma firmeza maior na pecuária, com previsão de redução na oferta de animais e diminuição da participação de fêmeas no abate.

Os contratos futuros para os meses de novembro e dezembro estão em níveis atrativos, o que pode incentivar os pecuaristas a travar preços. Apesar das variações negativas recentes de 6 a 8% nos preços futuros, os cortes no varejo não apresentaram oscilações tão acentuadas. A situação exige uma análise cuidadosa por parte dos pecuaristas, que devem considerar as condições de mercado para tomar decisões estratégicas.