Exportações em ritmo forte, escalas curtas e oferta limitada sustentam tendência de valorização da arroba no mercado físico e futuro do boi gordo. O mercado brasileiro do boi gordo segue com cenário firme e viés positivo, sustentado por uma combinação de fatores estratégicos: escala de abate reduzida, exportações aquecidas e oferta restrita de animais prontos.

Essa conjuntura tem favorecido reajustes graduais nas principais praças pecuárias, mantendo o pecuarista em posição mais confortável nas negociações com os frigoríficos. De acordo com analistas da Agrifatto e da Safras & Mercado, as escalas de abate continuam curtas, com média nacional entre cinco e sete dias úteis, o que dificulta o planejamento das indústrias e favorece o produtor na hora de negociar.

“A dificuldade de aquisição de animais, principalmente os mais jovens, aponta para novos reajustes no curto prazo”, afirma Fernando Henrique Iglesias, da Safras & Mercado.

Cotações por praça: destaque para SP, MS e MT

Nas principais praças monitoradas, os preços da arroba seguem firmes:

  • São Paulo: R$ 322,25/@ | R$ 320/@ (boi-China)
  • Mato Grosso do Sul: R$ 318,64/@
  • Mato Grosso: R$ 316,96/@
  • Minas Gerais: R$ 311,76/@
  • Goiás: R$ 304,29/@

Segundo levantamento da Agrifatto em 17 praças, oito estados registraram alta nas cotações no fim da última semana: São Paulo, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio de Janeiro.


Exportações batem recordes e sustentam o mercado do boi gordo

Outro fator crucial que colabora com o cenário de firmeza é o forte desempenho das exportações brasileiras de carne bovina. Nos 10 primeiros dias úteis de junho, o país embarcou 117,2 mil toneladas, com receita de US$ 634,4 milhões e preço médio da tonelada em US$ 5.411,40. Houve crescimento de 47,6% na média diária de valor exportado, frente ao mesmo período do ano anterior.


Segundo levantamento da Agrifatto em 17 praças, oito estados registraram alta nas cotações no fim da última semana: São Paulo, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio de Janeiro.




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